O governo de Moçambique enfrenta enormes desafios na promoção do direito das raparigas adolescentes à educação.
Muitas raparigas enfrentam discriminação, violência baseada no género e pobreza. O país tem o quinto maior índice de casamento infantil do mundo.
Os índices de gravidez na adolescência são os mais elevados da África Oriental e Austral: Em 2023, 180 em cada 1000 raparigas e mulheres jovens com idades entre os 15 e os 19 anos deram à luz, um número que contrasta com a média regional que se situa nos 94 nascimentos por 1000 raparigas.
Pelo menos 1 em cada 10 raparigas teve um filho antes dos 15 anos, de acordo com as Nações Unidas.
Um estudo de 2019 sobre dados recolhidos ao longo do tempo sobre o abandono escolar no ensino primário em Moçambique concluiu que 70% das raparigas grávidas, muitas das quais ainda estavam matriculadas na escola primária após a puberdade por já terem entrado para a escola tarde, deixaram de estudar.
Os baixíssimos índices de conclusão do ensino secundário revelam o quão imensamente desafiante é impulsionar o progresso das raparigas e a igualdade de género através da educação: em 2022, apenas 41% das raparigas concluíram o primeiro ciclo do ensino secundário.
Em 2020, apenas 4% das raparigas concluíram o segundo ciclo do ensino secundário.
Fonte: https://www.hrw.org/pt/report/2024/02/13/387356
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